terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sessão Quadro Negro de Dezembro.

Sessão do cineclube do Alicerce deste mês de dezembro. Com os filmes Quenda e Chá das 5.
No CBAE Colegio Brasileiro de Altos Estudos Av Rui Barbosa 762 Flamengo RJ
Link do evento no face: https://www.facebook.com/events/325561540979747/?fref=ts

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Imagens e depoimentos do evento "Arrastão Cultural" sobre consciência Negra no IPCN

ARRASTÃO CULTURAL NO IPCN:
CULTURA É ARTE E RESISTÊNCIA,
CULTURA É POLÍTICA, POLÍTICA É CULTURA!

ALICERCE EDUCAÇÃO informativo Nov/dez 2014

...Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão....

Iniciamos ano de 2014 com o levante dos garis e de outras tantas categorias. A educação se somou à luta dos garis, prestou solidariedade aos desabrigados da ocupação OI Telerj, enfim fomos aquecendo as baterias para uma luta já anunciada. A construção de uma greve unificada das duas maiores redes do Rio de Janeiro já se afirmava desde o fim das greves de 2013.

A greve unificada de 2014 foi sem dúvida uma experiência diferente tanto para a base da categoria, que tomou a greve em suas mãos, quanto para a atual direção do sindicato que demonstrou claramente o seu incômodo com a ocupação do SEPE por essa nova base autônoma. Lamentavelmente, o horror de perder a máquina sindical levou a direção até as últimas consequências para encerrar a greve.

Nesse momento, o instrumento que se encontra disponível para a categoria, na página oficial do SEPE RJ, é um abaixo-assinado dirigido às comunidades escolares, que pretende pressionar o Governador Pezão para reverter retaliações da SEEDUC relativas à greve unificada de 2014. Nós do ALICERCE EDUCAÇÃO, assim como outros setores combativos da oposição, atuamos incansavelmente – nos fóruns da categoria que antecederam à greve, e em todos os espaços de ação e discussão durante a greve – para que a direção do SEPE RJ não repetisse em 2014, as práticas que nos enfraqueceram nas lutas de 2013. Mas a arrogância dos grupos que hegemonizam a direção, e a sua insegurança diante do protagonismo da base na construção e na condução do movimento falaram mais alto, e com o fim prematuro da greve fomos entregues de “bandeja” para os Governos Cabral/Pezão & Paes.

sábado, 22 de novembro de 2014

Arrastão cultural do IPCN: Mês da Consciência Negra

Para fechar o Mês da consciência Negra o IPCN, Universidade da Cidadania e Arrastão Cultural promovem um grande evento com Oficina de tranças, contos Africanos, Mostra de Fotografia, Filmes, Capoeira, Dança Afro, Jongo, Samba, comidas típicas e feira afro.
Com apresentação de: Instituto do Samba, DandaLua, Samba Reggae Orúnmila, Italo Costa e Ivan Milanes do Império Serrano, Dj Negreti, Capoeira Senzala mestre Rui. Cm Dedel.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Exibição de Filmes sobre a luta da educação neste dia 10/10.


No mês que marca um ano do ápice das lutas da educação em 2013, por conta do episódio da violenta retirada dos professores da câmara municipal e também o dia dos educadores. Apresentaremos uma sessão de vídeo produzidos especialmente dedicada a luta destes trabalhadores com exibição de vídeos de diversos coletivos de mídia independente que atuam no Rio de Janeiro criando informação para além do discurso de criminalização das lutas colocados pela mídia empresarial. 

EDUCADOR LUTANDO, TAMBÉM ESTÁ ENSINANDO!
Com os filmes:
Professores a Palmatória
(mic)
Não tem arrego a batalha pela educação pública
(nova democracia)
Desocupação da Câmara
(coletivo mariachi)
Ousar Lutar
(linhas de fuga) 
e outros

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Quando a greve da Educação vira caso de polícia

SETEMBRO/OUTUBRO DE 2013

Desde o dia oito de agosto que os profissionais de ensino das redes estadual e municipal do RJ se encontram em greve. Em pauta as antigas discussões que envolvem reajuste salarial, plano de carreira e melhoria nas condições de trabalho, assumem novas roupagens num cenário de contrarreformas e de reestruturação da natureza da escola pública, organizadas no Rio de Janeiro pelos governos do PMDB e seus secretários economistas, Risolia e Costin.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE: QUE QUALIDADE PRETENSAMENTE, DEFENDEMOS PARA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO BÁSICO?

A proposta dos governos municipal e estadual do Rio de Janeiro para educação pública se constitui numa estratégia a partir do discurso da eficiência e de uma gestão com base na competência administrativa e gerenciamento dos recursos públicos tanto nas secretarias de educação, diretorias regionais como no interior da escola pelas diretoras (es) fundamentada na relação custo benefício da educação. Essa suposta qualidade embora seja sedutora trás mecanicamente o discurso e a prática empresarial de controle, competição, concorrência, divisão, destrói os laços de solidariedade entre os trabalhadores e alimenta a ilusão de ganhos temporários e parciais com gratificação e bonificação entre os profissionais da educação e consequentemente entre os alunos(as). Enfatiza-se a participação dos sujeitos sociais envolvidos como figura de linguagem e construção de “acordos” tácitos, apregoando os resultados de qualidade do sistema educacional nos índices de avaliação externa e da burocracia nos setores de gestão e poder dos governos. Seguramente essa não é qualidade que queremos.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

BALANÇO DA GREVE UNIFICADA DA EDUCAÇÃO - RJ/2014 FIM DA GREVE OU UM NOVO PONTO DE PARTIDA?

“Durante as jornadas de junho todas as classes e partidos se tinham congregado no partido da ordem, frente à classe proletária, considerada como partido da anarquia, do socialismo, do comunismo. Tinham ‘salvo’ a sociedade dos ‘inimigos da sociedade’...” (Marx)

“Os sindicatos operaram um intenso caminho de institucionalização e de crescente distanciamento dos movimentos autônomos de classe. Distanciam-se da ação desenvolvida pelo sindicalismo classista e pelos movimentos sociais anticapitalistas (...), e subordinam-se à participação dentro da ordem. (...) O mundo do trabalho não encontra, em suas tendências dominantes, especialmente nos seus órgãos de representação sindicais, disposição de luta com traços anticapitalistas. As diversas formas de resistência de classe encontram barreiras na ausência de direções dotadas de uma consciência para além do capital.” (Antunes)

“O único modo de defender a nossa entidade é estar na oposição a essa direção, que há muito tempo deixou de ser a nossa voz, para se tornar um boneco de ventríloquo, que simplesmente mimetiza as falas ameaçadoras do governo.” (Manifesto da Frente de Oposição pela Base/Sepe)

Não se pode analisar o resultado da greve unificada da educação pública municipal e estadual do RJ, deflagrada no dia 12 de maio deste ano, e encerrada de forma dramática no dia 27 de junho, descolada do processo de amadurecimento e de constituição de uma identidade de classe no interior da categoria, verificado a partir das lutas travadas em 2013 (“Jornadas de Junho” e greves da educação estadual e municipal do RJ). Do mesmo modo não se pode desconsiderar o recrudescimento do autoritarismo do Estado contra as lutas e formas de organização dos trabalhadores, e o abandono da orientação classista e combativa das organizações de esquerda que hegemonizam a direção do Sepe.

Carta de Renúncia da Direção Estadual do Sepe/RJ, Wíria Alcântara da Direção

Aos camaradas de luta comunico a minha saída da Direção Estadual do Sepe/RJ

No ano em que completa 37 anos de existência o nosso sindicato é chamado a enfrentar um dos maiores desafios de sua história: a luta em defesa da democracia, do direito de organização e do direito de greve. Acreditamos que este embate demanda uma reorientação nos métodos e práticas que hoje hegemonizam a condução da nossa entidade.

BALANÇO DO XIV CONGRESSO DO SEPE/RJ SIGNATÁRIOS DA TESE 7: A LUTA É EDUCADORA, QUEM DECIDE É A BASE!

O desfecho do XIV Congresso do Sepe/RJ precisa ser observado à luz do processo de transformação pelo qual passa a nossa entidade, desde o surgimento de uma nova vanguarda forjada nas greves de 2011 e 2013. Desse ponto de vista, o resultado do Congresso aponta avanços significativos no que tange a democratização da estrutura e funcionamento do SEPE/RJ.
Apesar da natureza democrática do nosso estatuto, a existência de uma direção que se mantém na estrutura do sindicato desde a década de 80, e que, ao longo dos anos, construiu mecanismos particulares para dirigir a entidade e dificultar a participação da base – como acordos prévios entre as organizações que compõem a direção; a falta de transparência no trato dos recursos financeiros do sindicato; o esvaziamento das instâncias de base (conselhos de representantes e assembleias locais) e a falta de políticas de formação – favoreceu a consolidação de uma burocracia sindical, que confunde “experiência” com “poder” e “tempo de militância” com “legitimidade”, impedindo a formação de novos quadros e a renovação nas instâncias de direção.
Mas os ventos da renovação parecem soprar com mais vigor a partir do surgimento desta nova vanguarda. O aprofundamento das políticas neoliberalizantes na educação pública, a degradação da carreira, a sobrecarga de trabalho e, sobretudo o assédio e a repressão a que estão submetidos os trabalhadores/as da educação em suas escolas e creches, trouxe para as greves novos atores, com disposição e combatividade para enfrentar governos e questionar os rumos das lutas e do nosso sindicato.